9, abr — 2024

‘A Paixão Segundo G.H.’: Introspectivo e social, filme adapta o mais complexo livro de Clarice

  • Mariane Morisawa
  • O ESTADO DE S.PAULO

História de Clarice Lispector era considerada infilmável, mas chega aos cinemas pelas mãos Luiz Fernando Carvalho, diretor também de ‘Lavoura Arcaica’, com Maria Fernanda Cândido como a protagonista – uma mulher que vai desmoronar; leia entrevistas.

A Paixão Segundo G.H., de Clarice Lispector, sempre foi considerado um livro “infilmável”. Não para o diretor Luiz Fernando Carvalho e para a atriz Maria Fernanda Cândido, que são parceiros de longa data. Os dois lançam o filme homônimo nesta quinta-feira, 11, nos cinemas brasileiros, depois de exibi-lo no Festival de Roterdã, em janeiro.

“Não tive hesitação, mas tinha consciência do tamanho do desafio”, disse a atriz em entrevista ao Estadão, em São Paulo. “Eu admiro demais a coragem do Luiz, porque não trabalhamos com conforto, e isso é de grande fidelidade ao livro. A Paixão Segundo G.H. é isso.”

Leia Mais

11, abr — 2024

‘A Paixão Segundo G. H.’, de Luiz Fernando Carvalho, desafia a ideia de infilmável

  • Leonardo Sanchez
  • FOLHA DE S.PAULO

Borrões coloridos deixam vazar o rosto sereno porém retorcido de Maria Fernanda Candido, nos primeiros segundos de “A Paixão Segundo G. H.”. Ela logo encontra sua voz, dando início a um monólogo que transforma 180 páginas de papel em duas horas de registro digital.

Tido por muitos como um exemplar infilmável do acervo de Clarice Lispector, o livro que serve de base para o filme de Luiz Fernando Carvalho foi publicado há 60 anos, mas encontrou meios para embrenhar-se pelas salas de cinema de hoje ainda muito atual.

São questões essencialmente humanas que guiam a conversa de G. H. com o espectador, afinal. É no que acredita Candido, que gosta da teoria de alguns estudiosos que dizem que o nome da protagonista é abreviatura para “gênero humano”.

Leia Mais

14, abr — 2024

‘Extremamente atual’, diz diretor de ‘A paixão segundo G.H’; veja a entrevista

  • Ricardo Daehn
  • CORREIO BRAZILIENSE

O aclamado texto de Clarice Lispector A paixão segundo G.H.. ganha versão cinematográfica, dirigida por Luiz Fernando Carvalho

O encontro entre uma inspiradora tela em branco, um livro potente na variedade de palavras reentrantes, e ainda a impactante plasticidade de uma musa atriz inspiradora: Maria Fernanda Cândido — tudo isso moveu o diretor Luiz Fernando Carvalho na adaptação para a telona de um dos clássicos de Clarice Lispector: A paixão segundo G.H. “Não parto de nenhum pressuposto cinematográfico; eu parto de um ritual prévio que é simplesmente a presença de uma tela em branco”, conta o diretor, em entrevista ao Correio. “Olha (interpretar a protagonista) foi uma alegria difícil, como diria Clarice, mas chama-se alegria e sinto-me muito agraciada por ter sido escolhida pelo diretor para este processo fascinante”, observa a atriz Maria Fernanda Cândido.

Leia Mais

12, abr — 2024

Maria Fernanda Cândido fala da experiência transformadora de estrelar ‘A paixão segundo G.H.’: ‘É uma obra que questiona absolutamente tudo. Não sobra nada’

  • Ricardo Pinheiro
  • O Globo

Em entrevista ao GLOBO, a atriz conta sobre seu trabalho na adaptação do clássico de Clarice Lispector tido como ‘infilmável’, além do medo de barata.

Entender Clarice Lispector, segundo declaração da própria, “não é uma questão de inteligência, e sim de sentir”. Ela falava sobre um professor de português do Colégio Pedro II que a procurou para contar que havia lido quatro vezes “A paixão segundo G.H.” e seguiu sem saber do que se tratava o livro. “No dia seguinte, uma jovem de 17 anos, universitária, disse que este é o livro de cabeceira dela. Não dá para entender. Ou toca, ou não toca”, complementou a escritora em célebre entrevista concedida à TV Cultura, em 1977, poucos meses antes de morrer.

Leia Mais

12, abr — 2024

Especial Cine Latinoamericano: críticas de “A paixão segundo GH”, de Luiz Fernando Carvalho (Competencia Internacional); y “La mujer salvaje”, de Alán González (Vanguardia y Género) – #BAFICI2024

  • Diego Batlle
  • OTROS CINES

Reseñas de dos producciones de nuestra región que tienen en las protagonistas femeninas sus principales hallazgos.

Si hay novelas “infilmables” una de ellas es esta publicada en 1964 por la escritora ucraniano-brasileña Clarice Lispector. Poco le importó eso a Luiz Fernando Carvalho -un histórico de las telenovelas y director de la multipremiada película A la izquierda del padre / Lavoura Arcaica (2001)- quien además se encargó junto a Melina Dalboni de la transposición para un film que tuvo su estreno mundial en enero último durante el Festival de Rotterdam.

GH (la magnética Maria Fernanda Cândido, omnipresente en prácticamente todos los planos) es una escultora de la elitista burguesía carioca de 1964 que vive en un departamento de Copacabana con vista al mar. Y es precisamente Cândido quien se carga al hombro (o más bien se apodera con su rostro y con su voz) lo que es básicamente un largo monólogo interior en una suerte de video-diario (rodado en 35mm) en el que va expresando sus contradicciones, sus deseos (la estilizada narración tiene en varios momentos un tono erótico y seductor) y sus angustias.

Leia Mais

28, abr — 2024

Una edición marcada por la coyuntura – El final del 25º Bafici, entre premios y tensiones

  • Diego Brodersen y Juan Pablo Cinelli
  • PAGINA 12

(…)

Así, el segundo largometraje del brasileño Luiz Fernando Carvalho y la ópera prima de su compatriota Sacha Amaral comparten el podio con sendos premios principales. En el caso de este último film, El placer es mío, se trata de una producción mayoritariamente argentina (Amaral vive en nuestro país desde hace muchos años), y es el retrato de un joven en eterno conflicto con sus amigos, familiares, múltiples amantes y consigo mismo con una precisa estructura dramática, notables actuaciones y un estilo realista no exento de poesía.

A paixão segundo GH, adaptación muy personal de la novela homónima de Clarice Lispector, marca el regreso al cine de Carvalho luego de dos décadas de intenso trabajo en la televisión de su país. Con una extraordinaria performance de Maria Fernanda Cândido, que se llevó merecidamente el premio a la Mejor Actuación (desde hace unos años el galardón no distingue entre sexos), el film describe el viaje interior de una mujer de la alta sociedad luego de tener una epifanía en las circunstancias más insospechadas. A diferencia de El placer es mío, A paixão… es una película casi experimental, un collage de recuerdos y deseos rodado en el bello soporte analógico de 35mm.

Leia Mais

26, abr — 2024

Películas brasileñas, argentinas y de los Países Bajos se llevaron los premios más importantes de las competencias internacionales del Bafici 2024

  • LA NACION

Los premios se anunciaron después de una competencia de 12 días, durante la cual se proyectaron más de 280 films y se hicieron casi 500 funciones del Festival Internacional de Cine Independiente de Buenos Aires, que cumple este año sus bodas de plata.

La película brasileña A paixao segundo GH, de Luiz Fernando Carvalho, y la argentina El placer es mío, de Sacha Amaral, recibieron en conjunto el Gran Premio de la Competencia Internacional del Bafici 2024, cuyos ganadores se anunciaron en su totalidad este viernes 25.

Leia Mais

22, abr — 2024

Luiz Fernando Carvalho fala de seu DNA literário em passagem pelo Recife

  • Robson Gomes
  • DIÁRIO DE PERNAMBUCO

O fazer artístico é algo muito subjetivo. Portanto, não se pode descrever com palavras o que realmente significa o conceito de quem faz arte. Mas uma coisa todo artista deve ter: um diferencial, uma marca. É assim que chegamos ao diretor Luiz Fernando Carvalho. Este carioca de 63 anos carrega em sua bagagem várias produções de sucesso na televisão e no cinema. E a maioria das obras bebem de uma fonte bastante diversa e relevante: a literatura brasileira, através de autores como Ariano Suassuna.

Em passagem pelo Recife, o cineasta conversou com a coluna Giro sobre a amizade que teve com o autor paraibano de coração pernambucano: “Fui muito amigo de Ariano Suassuna e conheço toda a família até hoje. Fiz vários trabalhos para a televisão inspirados na obra dele, e com colaboração dele, como Uma Mulher Vestida de Sol (1994), A Farsa da Boa Preguiça (1995) e A Pedra do Reino (2007). Fui eu que lancei Ariano na televisão quando ele tinha 70 anos”, ressalta. “Era uma pessoa muito querida”.

Leia Mais

17, abr — 2024

Mergulho no Fascínio de Clarice

  • Rostand Tiago
  • REVISTA CONTINENTE

Luiz Fernando Carvalho volta ao cinema com desafiadora adaptação de A Paixão Segundo GH, livro que completa 60 anos de lançamento

Mais de duas décadas separam as duas incursões de Luiz Fernando Carvalho, um dos mais importantes nomes da teledramaturgia brasileira, em longas ficcionais para cinema. São 23 anos desde o lançamento de seu celebrado Lavoura Arcaica, adaptação do romance homônimo de Raduan Nassar, período no qual sua produção em televisão continuou de mãos dadas com a literatura, passando por obras de nomes como Machado de Assis, Eça de Queiroz e Ariano Suassuna, trabalhando com estruturas narrativas clássicas, mesmo que talvez em níveis diferentes de classicidade.

Leia Mais

27, abr — 2024

Los ganadores del Bafici, en su edición más convulsionada

  • Nazareno Brega
  • CLARIN

Se dieron a conocer los premios, que serán entregados este sábado a la noche.

Hubo un empate en el Gran Premio.

El Bafici llega al final, en su edición más convulsionada, con un empate en el premio mayor entre la brasileña A paixão segundo GH, de Luiz Fernando Carvalho, y la coproducción argentina El placer es mío, de Sacha Amaral.

Carvalho adaptó la novela de Clarice Lispector sobre una escultora carioca que atraviesa un Vía Crucis existencial al enfrentarse, luego de un desengaño amoroso, a una cucaracha en la habitación de servicio. El también brasileño Sacha Amaral centra su película en un dealer que vive con su madre y se dedica a robarles a personas que conoce a través de aplicaciones.

Leia Mais

4, jul — 2024

Entrevista a Luiz Fernando Carvalho Y Maria Fernanda Cândido (La Pasión según G.H.)

  • Nacho Álvarez y Andrés González Leal
  • Revista Mutaciones

“Trabajo directamente sobre la literatura, hago una incursión de la lente en el libro”

Andrés y Nacho: A pesar de adaptar la estructura del relato original decides mantener la primera frase. ¿Qué importancia tenía esta en la película? ¿Cómo construiste el resto del guion?

Luiz Fernando Carvalho: No hay exactamente un guion. No creo que este tipo de literatura, que es una prosa poética, necesite de la mediación de un guion. Yo trabajo directamente sobre la literatura, hago una incursión de la lente en el libro. Entonces no hay un guion, hay coordenadas y un estudio previo muy fuerte y sustentado por especialistas en la obra de Clarice Lispector que me ayudan a percibir las direcciones de la novela. Estas coordenadas me ayudan a generar una gran respuesta creativa de mi lectura sobre la novela.

Leia Mais