-
  • Admirável gado novo - Zé Ramalho
  • Rei do Gado - Orquestra da Terra
  • Coração sertanejo - Chitãozinho e Xororó
  • La forzza della vita - Renato Russo
  • Eu te amo, te amo, te amo - Roberta Miranda
  • Correnteza - Djavan
  • A Primeira Vista - Daniela Mercury
  • Sem medo de ser feliz - Zezé di Camargo e Luciano
  • Doce Mistério - Leandro e Leonardo
  • Vaqueiro de Profissão - Jair Rodrigues
  • The Woman in Me (Needs the Man in You) - Shania Twain
  • O que vem a ser felicidade - Orlando Morais
  • Cidade Gande - Metrópole
  • Caminhando só - Evara Zan

Sinopse

A rixa entre duas famílias de imigrantes italianos, os Mezenga e os Berdinazi, que fizeram fortuna com criação de gado e plantação de café, costura as duas fases da novela. A primeira parte se passa nos anos 40, período de decadência do ciclo do café e da participação do Brasil na II Guerra Mundial, e revela o amor proibido de Giovanna, filha de Marieta e Giuseppe Berdinazi, e Henrico, filho de Nena e Antonio Mezenga. Os jovens se casam sob um acordo entre as famílias inimigas que envolve a posse de uma parte das terra de Mezenga. Diante do não cumprimento do trato, Berdinazzi tranca a filha em casa, quando, então, Henrico e Giovanna decidem fugir.

O romance proibido entre Giovanna e Henrico e a qualidade dos primeiros sete capítulos da novela, todos dirigidos por Luiz Fernando Carvalho, foi transformada pela Divisão Internacional da Rede Globo na minissérie Giovanna e Henrico, protagonizada por Letícia Spiller e Leonardo Brício, e selecionada como hors-concours no Festival Banff, no Canadá.

A segunda fase se passa em 1996, quando o filho de Giovanna e Henrico, Bruno Berdinazi Mezenga, já é um latifundiário pecuarista. Embora casado com Léia e pai de Marcos e Lia, o fazendeiro é um homem solitário e muito dedicado aos negócios.

O tio de Bruno Mezenga é Geremias Berdinazi, irmão de Giovanna e um rico fazendeiro do ramo da cafeicultura e da produção de leite que carrega culpa por ter traído a família. No passado, ele se uniu ao irmão Giácomo para roubar a mãe e a irmã e, tempos depois, traiu também o irmão, deixando que ele morresse na pobreza. Geremias Berdinazi não teve filhos e não reconhece Bruno Mezenga como seu herdeiro. Na ansiedade de encontrar um herdeiro, ele cai na trama criada por Marieta, uma impostora que se passa por sua sobrinha, filha de Giácomo.

O debate sobre a posse de terra é ampliado quando a fazenda é invadida por Regino, líder idealista e pacifista sem-terra. No grupo dos invasores, está a boia-fria Luana por quem Bruno Mezenga se apaixona. A trama, então, apresenta o romance improvável entre um latifundiário e uma sem-terra, o que gerou enorme repercussão na sociedade e ampliou a discussão sobre o tema além do universo ficcional. Luana é sobrevivente de um acidente que matou toda sua família e, por isso, desconhece sua origem. Descendente de italianos, ela é filha de Giácomo Berdinazi, a verdadeira sobrinha de Geremias Berdinazi.

Visão do diretor

Luiz Fernando Carvalho (1996)

Quais serão as cores deste seu novo espetáculo?

Especificamente em relação à luz, a primeira fase tem um tratamento voltado para captar a atmosfera dos imigrantes do interior de São Paulo, na década de 40. Eu me inspirei nas pinturas italianas, desde o final do século passado até a era romântica. Fiz uma pesquisa razoavelmente extensa, na biblioteca do instituto Ítalo-Brasileiro, em São Paulo, e completei com livros que eu tenho, com filmes que também têm essa preocupação pictórica e com uma viagem à Itália , na fase de pré-produção da novela.

Chamei o Walter Carvalho para assumir a direção de fotografia e a gente partiu do princípio de uma luz que desse ressonância ao passado, e que tivesse traços bastante diferenciados em relação a Renascer, que também fizemos juntos. Em vez daquela luz dilacerada, de cores fortes e altos contrastes de Renascer, quando estudamos pintores baianos, em O Rei do Gado a luz cria uma atmosfera mais tênue, clara, de baixo contrastes. Não tem muito claro e escuro. Pesquisamos eletronicamente o que a câmera poderia nos dar e trabalhamos na alteração de alguns elementos no sentido de que pudéssemos atuar na zona intermediária, entre o branco e o preto.

A ideia é ter uma leitura mais perceptível dessas zonas intermediárias e difusas. Os testes deram ótimo resultado, e então aliamos a ideia de luz mais difusa, mais controlada, que é a luz europeia, a este equipamento eletrônico de última geração, para uma latitude especial de impressão.

Toda a primeira fase tem essa luz mais romântica, perfumada. Tinha que passar a impressão de que a luz tem um cheiro, um perfume; não é ardida, não bate no rosto da pessoa, mas perfuma, como se estivesse em volta dela, e não sobre ela. A luz dá a ideia de que a esperança nunca morre. O café tem praga, mas existe a possibilidade do amor, e isso é o que a luz pretende sugerir, a ideia de que o amor sempre vence.

E na segunda fase?

A segunda fase continua romântica, mas não tem relação de época com os pintores italianos. É uma mistura de uma luz mais suave, com a luz mais forte e contrastada da região do Araguaia, que de alguma forma vai se parecer com a luz dos exteriores de Renascer. Aquela região também é muito aberta e recebe um impacto solar tremendo. Mas há diferenças, porque a luz é um personagem, atira dramaticamente, contracena com os atores, assim como a câmera, a cenografia, o figurino.

A luz da primeira fase tem o compromisso de retratar uma época, deixar certa nostalgia no ar. Já a segunda fase não tem este compromisso dramático. As especificações dramáticas determinam um comportamento diferente para a luz. A luz do Berdinazi é diferentes da luz da Luana, por exemplo da mesma forma que eu não posso vestir os dois com a mesma roupa.

 

Você considera que são duas novelas em uma só?

A continuidade entre a primeira e a segunda fase é muita clara. Como toda grande saga, você necessita de um passado. O Benedito Ruy Barbosa costuma repetir que “não é pelo fato de um personagem morrer que ele perde sua importância”. A história do personagem na década de 40 pode – e é muito enriquecedor que seja assim – ter relação com um personagem desta família ou outro qualquer da década de 90. A característica principal da saga é atravessar períodos sociais e históricos.

Você tem a mesma afinidade com o universo rural e o universo urbano da trama?

Eu me identifico muito com os temas do interior pelo fato de ter uma relação muito amorosa com a memória de minha mãe, uma mulher nordestina. Mas tenho interesse pelo universo de qualquer ponto do país, desde que sejam repletos de brasilidade, de cultura brasileira. Eu gosto de ler os romancistas brasileiros, não acho que Shakespeare é melhor que Guimarães Rosa.

Você se emociona mais com os personagens do campo?

Minha curiosidade é identificar a força humana de uma cena. Uma construção dramática bem criada me excita artisticamente, independente de onde se passa (cidade ou campo). A crítica fica me elegendo diretor de temas agrários, do interior, e eu agradeço muito. Mas eu gosto é de contar histórias. Eu me esforço para humanizar a narrativa, realmente me interesso em contar uma história de forma generosa, encantada do ponto de vista humano, com todas as suas contradições, opostos. Exatamente como a vida de cada um, porque a pessoa que assiste vai observar e sentir as entrelinhas

Você gravou tudo na primeira fase e depois passou a dividir o trabalho com os outros diretores. Você tem ciúme?

Eu tenho (risos). Mas é um ciúme saudável, inerente à minha função; na verdade um ciúme que vai se transformando em cuidado. Eu trabalho geralmente com as mesmas pessoas e nessa novela estou trabalhando pela primeira vez com o José Luiz Villamarim.

Um dos maiores cuidados é ter a novela com a sua ideia original preservada, sobre todos os departamentos, sobre a luz, sobre o figurino, sobre atuação, sobre edição, a sonorização, durante todos os 200 capítulos.

Então, isso que estou chamando de ciúme se transforma em um cuidado que me aproxima das outras cenas, feitas pelos outros diretores, mas não de maneira repressora. Eu dou a liberdade e ao mesmo tempo cuido para que a unidade da novela não se perca. Mas eu confio demais no Emilio, no Carlos Araújo, que foi meu editor nos primeiros trabalhos, depois meu assistente, depois co-diretor, uma pessoa que acompanha minha linguagem há muito tempo. Há uma troca orgânica entre nós e eu quero que eles se desenvolvam. Então, não é ciúme, mas um desejo muito grande de preservar essa unidade.

 

Como se dá a escolha do elenco?

É uma composição de vários fatores… disponibilidade, questão comercial. Mas eu preciso fazer o público acreditar que quem está diante da câmera é o personagem, e não o ator. Então, eu tento criar uma composição de grandes estrelas com atores novos, estreantes, que possam trazer uma surpresa dramática para o público. E ainda pegar atores consagrados e inverter um pouco o código deles, fazer com que atuem em papéis que renovem a própria imagem diante do público. Assim eu também renovo a expectativa dramática da narrativa da história. Enfim, isso cria uma nova tensão dramática e ajuda muito a contar a história.

E como tem sido trabalhar de novo com o Antonio Fagundes?

É delicado falar do Fagundes, principalmente depois de ter gravado a primeira fase da novela, porque eu tenho a sensação de que tudo o que eu falar vai ser pouco. Eu tive a grande felicidade de trabalhar com ele em Renascer e ele já tinha me impressionando muito pelo seu talento e dedicação. Mas desta vez ele se superou. Eu tenho o Fagundes como um amigo, confio nele, gosto do temperamento dele, da figura humana dele, da figura humana dele, entendo exatamente a maneira de ele ver o trabalho. Mas é engraçado que a gente nunca sentou para falar sobre isso. Ele é muito rápido, muito inteligente, pega as ideias com facilidade. Às vezes conversamos sobre um trabalho, falamos apenas duas ou três frases e aquilo já fica incorporado, e de repente já estamos fazendo em cima do que foi dito. Mas desta vez ele me emocionou demais, dentro e fora das cenas. Com seu comportamento, principalmente com os mais novos, que vieram carregados de expectativas, de inseguranças, precisando de apoio. Eu tenho o Antonio Fagundes como uma pessoa fundamental no meu desenvolvimento como diretor. Eu presto muita atenção nele e agradeço por ele participar dessa trinca comigo e com o Benedito Ruy Barbosa.

Preparação de elenco

Trilha Sonora

Foram lançados três volumes com as músicas de O Rei do Gado. O volume 1, que misturava canções brasileiras e estrangeiras, foi apontado como a trilha de novela mais vendida até então, com 2.122 milhões de cópias.

 

Volume 1 – Nacional e Internacional

1- Rei do Gado – Orquestra da Terra
2- Coração Sertanejo – Chitãozinho & Xororó
3- Admirável Gado Novo – Zé Ramalho
4- La Forza Della Vita – Renato Russo
5- Eu Te Amo, Te Amo, Te Amo – Roberta Miranda
6- Correnteza – Djavan
7- À Primeira Vista – Daniela Mercury
8- Sem Medo de Ser Feliz – Zezé Di Camargo & Luciano
9- Doce Mistério – Leandro & Leonardo
10- Vaqueiro de Profissão – Jair Rodrigues
11- The Woman In Me (Need The Man In You) – Shania Twain
12- O Que Vem a Ser Felicidade – Orlando Morais
13- Cidade Grande – Metrópole
14- Caminhando Só – Evara Zan

Volume 2 – Nacional

1- Cabecinha no Ombro – Pirilampo e Saracura
2- Mia Gioconda – Chrystian & Ralf (part. esp. Agnaldo Rayol)
3- Pirilume – João Paulo & Daniel
4- No Fim do Asfalto – Orquestra da Terra
5- Cortando Estradão – Pirilampo e Saracura
6- Vagabundo – Pirilampo e Saracura
7- Sia Mariquinha – Dominguinhos
8- Brasil Poeira – Pirilampo e Saracura
9- Boiadeiro Errante – Pirilampo e Saracura
10- Travessa do Rio Araguaia – Pirilampo e Saracura
11- Você Vai Gostar – Pirilampo e Saracura
12- Rei do Gado – Pirilampo e Saracura

Volume 3 – Internacional

1- On Bended Knee – Boyz II Men
2- Only Yesterday – Carpenters
3- Leap of Faith – Bruce Springsteen
4- I Love You Always Forever – Donna Lewis
5- As I Lay Me Down – Sophie B. Hawkins
6- Caruso – Julio Iglesias
7- All By Myself – Céline Dion
8- Head Over Feet – Alanis Morissette
9- I’ll Try – Alan Jackson
10- Redemption Song – Bob Marley & The Wailers
11- Hero – Mariah Carey
12- You Are Not Alone – Michael Jackson
13- December – Collective Soul
14- Let It Flow – Toni Braxton
15- Only Wanna Be With You – Hootie & The Blowfish
16- Where the River Flows – Scorpions

Prêmios

San Francisco International Film Festival

Certificado de Honra ao Mérito

Festival Banff – Canadá

Hors-concours – Giovanna e Henrico

Prêmio APCA

Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Ator Coadjuvante – Leonardo Brício
Melhor Atriz Coadjuvante – Walderez de Barros
Revelação Masculina – Caco Ciocler

Troféu Imprensa

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez

Prêmio Contigo

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Atriz – Patricia Pillar
Melhor Ator Coadjuvante – Stenio Garcia
Melhor Vilã – Gloria Pires
Melhor Vilão – Oscar Magrini
Melhor Atriz Revelação – Lavínia Vlasak
Melhor Ator Revelação – Marcello Antony
Melhor Abertura – Hans Donner
Melhor Ator Infantil – Pedro Gabriel
Melhor Par Romântico – Letícia Spiller e Leonardo Brício
Melhor Cenografia – Mônica Welker e Raul Travassos

San Francisco International Film Festival

Certificado de Honra ao Mérito

Festival Banff – Canadá

Hors-concours – Giovanna e Henrico

Prêmio APCA

Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Ator Coadjuvante – Leonardo Brício
Melhor Atriz Coadjuvante – Walderez de Barros
Revelação Masculina – Caco Ciocler

Troféu Imprensa

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez

Prêmio Contigo

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Atriz – Patricia Pillar
Melhor Ator Coadjuvante – Stenio Garcia
Melhor Vilã – Gloria Pires
Melhor Vilão – Oscar Magrini
Melhor Atriz Revelação – Lavínia Vlasak
Melhor Ator Revelação – Marcello Antony
Melhor Abertura – Hans Donner
Melhor Ator Infantil – Pedro Gabriel
Melhor Par Romântico – Letícia Spiller e Leonardo Brício
Melhor Cenografia – Mônica Welker e Raul Travassos

San Francisco International Film Festival

Certificado de Honra ao Mérito

Festival Banff – Canadá

Hors-concours – Giovanna e Henrico

Prêmio APCA

Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Ator Coadjuvante – Leonardo Brício
Melhor Atriz Coadjuvante – Walderez de Barros
Revelação Masculina – Caco Ciocler

Troféu Imprensa

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez

Prêmio Contigo

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Atriz – Patricia Pillar
Melhor Ator Coadjuvante – Stenio Garcia
Melhor Vilã – Gloria Pires
Melhor Vilão – Oscar Magrini
Melhor Atriz Revelação – Lavínia Vlasak
Melhor Ator Revelação – Marcello Antony
Melhor Abertura – Hans Donner
Melhor Ator Infantil – Pedro Gabriel
Melhor Par Romântico – Letícia Spiller e Leonardo Brício
Melhor Cenografia – Mônica Welker e Raul Travassos

San Francisco International Film Festival

Certificado de Honra ao Mérito

Festival Banff – Canadá

Hors-concours – Giovanna e Henrico

Prêmio APCA

Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Ator Coadjuvante – Leonardo Brício
Melhor Atriz Coadjuvante – Walderez de Barros
Revelação Masculina – Caco Ciocler

Troféu Imprensa

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez

Prêmio Contigo

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Atriz – Patricia Pillar
Melhor Ator Coadjuvante – Stenio Garcia
Melhor Vilã – Gloria Pires
Melhor Vilão – Oscar Magrini
Melhor Atriz Revelação – Lavínia Vlasak
Melhor Ator Revelação – Marcello Antony
Melhor Abertura – Hans Donner
Melhor Ator Infantil – Pedro Gabriel
Melhor Par Romântico – Letícia Spiller e Leonardo Brício
Melhor Cenografia – Mônica Welker e Raul Travassos

San Francisco International Film Festival

Certificado de Honra ao Mérito

Festival Banff – Canadá

Hors-concours – Giovanna e Henrico

Prêmio APCA

Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Ator Coadjuvante – Leonardo Brício
Melhor Atriz Coadjuvante – Walderez de Barros
Revelação Masculina – Caco Ciocler

Troféu Imprensa

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez

Prêmio Contigo

Melhor Novela
Melhor Ator – Raul Cortez
Melhor Atriz – Patricia Pillar
Melhor Ator Coadjuvante – Stenio Garcia
Melhor Vilã – Gloria Pires
Melhor Vilão – Oscar Magrini
Melhor Atriz Revelação – Lavínia Vlasak
Melhor Ator Revelação – Marcello Antony
Melhor Abertura – Hans Donner
Melhor Ator Infantil – Pedro Gabriel
Melhor Par Romântico – Letícia Spiller e Leonardo Brício
Melhor Cenografia – Mônica Welker e Raul Travassos

Livros

Fortuna Crítica

7, jul — 1996

O Rei do Gado engole o cinema nacional

  • Fernando de Barros e Silva
  • Folha de S.Paulo

“Talvez por estar livre de qualquer compromisso com o passado, não tendo outro juízo além da audiência, a teledramaturgia passa a criar uma novela como O Rei do Gado, cujos resultados inesperados acabam ocupando essa espécie de vácuo criado pela miragem do cinema nacional.”

Leia Mais

11, jul — 1996

Entusiasmante

  • Luis Fernando Verissimo
  • Jornal do Brasil

“Alguém no mundo já fez televisão assim, como naqueles primeiros capítulos? (…) Luiz Fernando Carvalho, com suas câmeras em movimento e seu cuidado com o espaço dramático, está fazendo com a novela o que os diretores John Ford, William Wyler e depois David Lean fizeram com o cinema épico.”

19, jun — 1996

Nova trama rural travestida em minissérie

  • Marcos Barros Pinto
  • Jornal do Brasil

“Foi um primeiro capítulo para ninguém botar defeito.”

25, mai — 1996

Obra de arte no horário nobre

  • Gabriel Priolli
  • Jornal da Tarde

“Uma marca indelével, que só as grandes obras conseguem.”

6, jul — 1996

A simplicidade de O Rei do Gado

  • Eugenio Bucci
  • O Estado de S.Paulo

“O Rei do Gado começou com força, com beleza e com emoção.”

16, jun — 1996

A estética do cinema no vídeo

  • O Globo

“Brinca de fazer cinema na TV. O telespectador vai perceber esse toque peculiar tão logo a trama entre no ar.”

7, set — 1996

O Rei do Gado agrada na estreia

  • Julio Gama
  • O Globo

“Tão afinados quanto autor e diretor estavam os atores. Irretocáveis.”

18, mai — 1996

O Rei do Gado começa bem

  • Cristina Padiglione
  • O Estado de S.Paulo

“A parceria entre Luiz Fernando Carvalho e Benedito Ruy Barbosa é excelente.”

19, jun — 1996

Rei do Gado é o Quatrilho na TV

  • Esther Hamburger
  • Folha de S.Paulo

“O Rei do Gado estreou combinando mais uma vez o primor cinematográfico de Luiz Fernando Carvalho com o capricho melodramático de Benedito Ruy Barbosa.”

5, fev — 1996

Épico começa bem apesar da abertura

  • Rogerio Durst
  • O Globo

“Os recursos narrativos usados pela direção garantem o tom épico-operístico-mítico típico das novelas de Benedito.”

22, jun — 1996

Uma belíssima novela

  • Paulo Ricardo Moreira
  • O Dia

Benedito Ruy Barbosa: “As atuações estão primorosas, além das minhas expectativas.”

Imprensa

Principais notícias

28, set — 1996

A consagração do gênero novela de arte

  • Patricia Andrade
  • O Globo

“Luiz Fernando Carvalho acredita em novela como uma obra de arte. E nunca precisou expressar isso em palavras. Ele simplesmente mostra.”

11, jun — 1996

O carioca do interior

  • Angela Senra
  • Contigo

Luiz Fernando Carvalho: “Eu estudo a cultura brasileira independente da TV há mais de dez anos. Eu tenho um hobby emotivo, digamos assim, que é a cultura desse país.”

 

A moça da Polaroid

  • Vera Sastre
  • Contigo

Luiz Fernando Carvalho: “Sem ela, não tem novela. É muito mais que continuista. É assistente de direção, me ajuda na escalação do elenco, na criação do figurino e no cenário. Além disso, tem alta sensibilidade, é uma artista que transcende a parte técnica.”

9, jul — 1997

Soap opera with a message

  • Jack Epstein
  • The Christian Science Monitor

Luiz Fernando Carvalho: “Who do you think are their (audience) real heroes: the guy fighting for land or the guy talking on a celular phone?”

2, jun — 1997

Breaking taboos

  • Jack Epstein e Tim Padgett
  • Time

“Sometimes the new soaps can even affect a country’s politics. A case in point is Cattle King, a widly successful novela directed by Luiz Fernando Carvalho.”

10, nov — 1996

A Sinhonsé do Araguaia

  • Marcelo Dantas
  • A Tarde

Regina Dourado: “Ele (Luiz Fernando Carvalho) toma conta de tudo, ele acompanha tudo, ele bota a música, ele escolhe junto, ele faz, ele é um diretor impecável.”

16, jun — 1996

Campo de batalha

  • Folha de S.Paulo

“Meter a mão no vespeiro da reforma agrária. É o que promete Benedito Ruy Barbosa.”

 

15, abr — 1996

O melhor da novela rural

  • Simone Magalhães
  • O Dia

“Aos 34 anos, o diretor Luiz Fernando Carvalho é quase um especialista em tramas rurais. Depois de Pedra sobre Pedra, Renascer e Irmãos Coragem, ele está voltado 24 horas para a nova empreitada.”

15, jun — 1996

As cabeças do Rei do Gado

  • Jornal do Brasil

“Diretor levou para  Globo um jeito mais cinematográfico de gravar novelas.”

16, jun — 1996

Julieta da roça

  • Eduardo Elias
  • O Estado de S.Paulo

“O tratamento é de cinema. “

23, mar — 1996

Rainha do make up

  • Ana Claudia Souza
  • Jornal do Brasil

“O diretor (Luiz Fernando Carvalho) contratou os serviços de Vee Neil, maquiadora americana, responsável pelo make up de filmes como Batman I e II, Edward Mãos de Tesoura.”

21, jun — 1996

Diretor dá receita de luz mágica na novela

  • Jornal do Brasil

“As belas imagens de O Rei do Gado estão impressionando o público. Elas são o resultado da dobradinha de sucesso do diretor de fotografia Walter Carvalho com o diretor geral da novela, Luiz Fernando Carvalho.”

17, jun — 1996

O artífice da lentidão

  • Mônica Soares
  • Jornal do Brasil

Luiz Fernando Carvalho: “Meu trabalho depende diretamente da direção de atores. Na verdade, os vejo como colaboradores.”

16, jun — 1995

A estética do cinema no vídeo

  • O Globo

“Apaixonado pelo Brasil e pelos tipos bem brasileiros, Luiz Fernando Carvalho vibra com a nova empreitada em que mais uma vez faz cinema na TV.”

 

3, jun — 1996

O peão da novela

  • Marcia Vieira
  • Veja Rio

“Luiz Fernando Carvalho é uma estrela em ascensão. Desde Renascer (1993), ele imprime um estilo de direção com longos planos, muitas cenas externas e uma estética de cinema no horário nobre.”

17, jun — 1996

O Rei do Gado chega com ares operísticos

  • Marcelo Migliaccio
  • O Estado de S.Paulo

“Há quatro meses, desde que se envolveu com a nova produção, ele viaja, escolhe locações, acompanha provas de roupa e se preocupa até com o estoque de água mineral.”

10, nov — 1996

Trilha de O Rei do Gado deve bater recorde

  • Cristina Rigitano
  • Folha de S.Paulo

“Os 2 milhões de cópias vendidas do CD “O Rei do Gado 1″ explicam por que são tão concorridas as trilhas sonoras de novelas”

Leia Mais

Créditos

O Rei do Gado com Antonio Fagundes, Raul Cortez, Tarcísio Meira, Patricia Pillar, Vera Fischer, Eva Wilma, Leticia Spiller, Leonardo Brício, Gloria Pires, Carlos Vereza, Jackson Antunes, Ana Beatriz Nogueira, Fábio Assunção, Mariana Lima, Milton Gonçalves, Regina Dourado, Silvia Pfeifer, Paulo Goulart, Chica Xavier, Stenio Garcia, Sergio Reis e Almir Sater Apresentando Caco Ciocler, Lavínia Vlasak, Marcello Antony e Emilio Orciollo Netto Escrita por Benedito Ruy Barbosa com colaboração de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa Cenografia Mônica Welker e Raul Travassos Equipe de Figurino Maruja Girelli, Gaya, Jorge Tharso e Maria Salles Produção de Elenco Frida Richter. Assessoria Linguística para Italiano Maria Cecilia Casini. Desenvolvimento de Expressão Corporal Graziela Rodrigues. Consultoria de Caracterização Vee Neil (indicada ao Oscar por Coração Valente). Edição Ronaldo Ferreira, Manoel Jorge e Paulo Henrique Direção de Arte Yurika Yamasaki Direção de Produção Ruy Mattos Produção Musical André Sperling Direção Musical Mariozinho Rocha Direção de Fotografia Walter Carvalho Direção Luiz Fernando Carvalho, Carlos Araújo, Emílio di Biasi e José Luiz Villamarim Assistência de Direção George Moura Direção Geral Luiz Fernando Carvalho