Fortuna Crítica - Luiz Fernando Carvalho

16, dez — 2008

Capitu, Brecht, Bentinho e Janis Joplin

  • Beatriz Rezende
  • O Estado de S.Paulo / Caderno 2

“Capitu é, sem dúvida, mais do que um marco em termos de transposição de um clássico da literatura brasileira para outro suporte, é uma excelente ocasião para pensarmos nas possibilidades hoje disponíveis para divulgação da literatura e da cultura, em geral, e, em particular, para a generosidade que se impõe na partilha necessária do prazer que a genialidade de um autor como Machado de Assis pode proporcionar.”

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22, nov — 2008

Capitu é mix de artes bem elaborado

  • Carlos Heitor Cony
  • Folha de S.Paulo

“Luiz Fernando Carvalho evitou a adaptação e assumiu o que eu chamaria de ‘posição’, ao mesmo tempo em que traz o novo na abordagem de um grande clássico”

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9, dez — 2008

A Capitu de Luiz Fernando Carvalho

  • Gustavo Bernardo Krause
  • Prosa e Verso - Globo

“A aproximação de Luiz Fernando a Machado é ao mesmo tempo fidelíssima e infidelíssima. Num típico paradoxo machadiano, porém, a infidelidade do diretor não poderia ser mais fiel. Como o escritor lembrava seu leitor a cada página de que ele lia ficção e não a verdade, o diretor estruturou a minissérie como uma ópera bufa, lembrando sempre seu espectador de que o cenário é um cenário e o personagem é um personagem, ou seja: um fruto da imaginação produzido para enriquecer”

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10, dez — 2008

Ah, esses olhos…

  • Isabela Boscov
  • Revista Veja

“Fazer com que as imagens respeitem a margem de dúvida guardada nas palavras é talvez o êxito mais notável de Capitu. Em um aspecto o diretor escolheu ser inteiramente literal: na vivacidade e beleza dos olhos de Letícia Persiles e Maria Fernanda Cândido. Como exigir de um narrador enfeitiçado que ele seja lúcido?”

25, nov — 2008

Pára tudo: Capitu pede silêncio na sala

  • Cristina Padiglione
  • O Estado de S.Paulo

“Fiquei (muito) bem impressionada. É programa que vale esforço para silenciar ruídos externos de toda espécie. Peça aos não interessados na cena que se retirem da sala. Mande instalar janelas anti-ruídos. Desligue telefones e interfones. Sente-se diante da TV como quem estivesse no cinema.”

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8, dez — 2008

A fábula de Capitu

  • Esther Hamburger
  • Trópico - site

“Capitu retoma um tom de fábula único na TV brasileira. (…) A opção ilustrativa de Luiz Fernando Carvalho é fiel às peripécias do autor. “Capitu” se apresenta como uma coreografia sobre fundo musical eclético: do clássico ao rock, como que para salientar a atualidade da prosa de Machado.”

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8, dez — 2008

Para atar as duas pontas da vida

  • Luiz Zanin Oricchio
  • O Estado de S.Paulo

“O notável é como o espírito da obra de Machado aparece na microssérie com sua força e sinuosidade, embora a adaptação em nada apareça subserviente ao texto. Ao contrário, para ser fiel, Carvalho abriu-se à invenção”

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8, dez — 2008

Capitu, a tragicomédia de uma dúvida

  • Martha Mendonça
  • Época

“Um dos grandes méritos da série Capitu é não tentar resolver essa dúvida. Ao contrário, ela é ampliada”

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13, mar — 2010

Muito além do pre (visível)

  • José Antônio Cavalcanti
  • Ideias / Jornal do Brasil

“A desconstrução da estética realista na minissérie Capitu, de Luiz Fernando Carvalho, recupera o caráter subversivo da escrita do mestre da metaficcionalidade”

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14, dez — 2008

Capitu de olhos límpidos

  • Bia Abramo
  • Folha de S.Paulo

“Luiz Fernando Carvalho, desta vez, chegou a uma obra admirável.”

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8, ago — 2009

Capitu traduz para TV modo de narrar de Machado de Assis

  • Gabriel Vilela
  • Folha de S.Paulo

“Carvalho faz obra de arte na tela, convoca o brio do espectador para que ele não aceite nada mastigado, mas que mastigue com Casmurro (e com eles, Machado e Carvalho), que o espectador seja um ruminante com quatro estômagos para que ele seja partícipe da criação da fábula e da criação de sua própria vida como cidadão”

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11, dez — 2008

Música Normal

  • Zeca Camargo
  • Blog G1

“(a) trilha sonora de “Capitu” – que sonoriza as cenas de Dona Glória se vestindo com “God save the queen”, do Sex Pistols, e dá-se ao luxo de colocar praticamente uma faixa inteira de Beirut (…) Não, a música da minissérie não é normal – assim como não é normal nada que vi nesses dois primeiros capítulos, que tanto gostei. Eu diria até que gostei tanto porque não vi neles nada de normal.”

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